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Nome Popular | |
Dimensões | |
Características Morfológicas | |
Habitat | |
Distribuição | |
Fonte da Imagem |
Listagem baseada em:
MORAES, V.S; KRUL, R. (1994) Avifauna. (Org.) Silva,S.M; Athayde,S.F. Ilha do Mel: História natural e Conservação. Curso de Extensão Universitária. PROEC/UFPR.
MORAES, V.S. (2005). Aves. (org) Marques, M.C.M;Brietz,R.M. História natural e conservação da Ilha do Mel. Editora UFPR. Curitiba/PR 209-226.
Albatrós | |
120 cm. Os machos pesam entre 8,2 e 11,9 kg, enquanto que as fêmeas pesam entre 6,0 e 8,0 kg., chegando até 11 kg. | |
A envergadura é maior nos machos e pode ser entre 2,7 até 3,7 m. É a maior das aves. Grande bico amarelo ou rosado; as narinas abrem para cima. Plumagem branca com a ponta das asas negras. Os filhotes são quase totalmente marrom ao deixarem o ninho, mas com a idade adquirem a plumagem branca e cinzenta, sendo machos mais brancos que as fêmeas. Sendo o maior passaro vivo chega a 3,70 m. de envergadura. | |
Vive na maior parte do oceano austral, das margens do gelo que circunda a Antártica até o Trópico de Capricórnio. Pode atingir em vôo 160 km/h. Forrageia no talude ou fora da plataforma continental, onde captura presas principalmente na superfície do mar, dada a limitada capacidade de submergir. Alimentam-se principalmente de lulas (35% da massa consumida pelos filhotes) e peixes (45%) mas também podem consumir carniça (como mamíferos marinhos mortos), tunicados, águas-vivas e crustáceos. | |
Pelágico, tem distribuição circumpolar entre 25 e 60 graus até o trópico de Capricórnio, raramente chegando até ao Rio de Janeiro. Encontra-se acidentalmente na costa brasileira. | |
Internet |
Pinguím de Magalhães | |
65 cm, 4,5 kg | |
Adultos com duas faixas negras através do corpo, imaturos sem desenho distinto no peito. | |
Fazem ninhos em terra, pescam em bandos em alto mar. | |
Ocorrem na Patagônia Argentina e Chilena. Chegam ao Brasil por migração de inverno. | |
José Claro da Fonseca Neto |
Atobá | |
Comprimento 640 a 740 mm. | |
Cabeça, pescoço e toda região dorsal, inclusive o lado superior das asas, marrom escuras, região ventral branca, exceto pelo marrom do alto do peito, retrizes marrom escura, bico amarelado, pele facial de amarelada para verde-amarelada, o macho paresenta a pele do orbital azul escuro e a fêmea amarelo com pontos escuros, pernas e pés verde-amarelados. | |
Costa de mar, baías e ilhas marítimas. | |
Do Golfo do México e Golfo do Panamá para o Caribe e através do Atlântico Tropical e Oceano Pacífico Tropical (Colômbia), na costa do Brasil até Santa Catarina, casual na Argentina. | |
José Claro da Fonseca Neto |
Biguá | |
70 cm | |
Ave aquática sem dimorfismo sexual. Machos e fêmeas tem plumagens inteiramente negro-oliváceas. Bico é amarelado e as patas, possuem membranas natatórias negras. Os jovens distinguem-se dos adultos por terem uma plumagem mais clara, cor de fuligem, principalmente na cabeça, pescoço e peito. | |
Corpos de água doce, como rios, lagos, banhados e açudes, bem como a região marinha próxima a costa. | |
Ocorrem do México a América do Sul. | |
José Claro da Fonseca Neto |
Fragata ou Tesourão | |
Comprimento 89-114 cm | |
Macho inteiramente preto com nítida bolsa gular vermelho-escarlate, com anel orbital preto, pernas e pés pretos ou marrons. Fêmea com cabeça preto-amarronzado, peito superior branco, dorso preto-amarronzado, com leves brilhos esverdeados. Ventralmente com o peito e flanco superior brancos, formando um V com o peito inferior que é preto. Anel orbital azul, bico escuro-rosado. | |
Habita costas de mar, baías e ilhas marítimas. | |
Ocorre na costa pacífica desde Colômbia e Equador até o Peru. Na costa atlântica, desde a Flórida até a costa Argentina (casual). | |
José Claro da Fonseca Neto |
Curicaca | |
69 cm | |
Ave grando de coloração clara e asas largas. | |
Tem preferência por campos onde encontra sua dieta de gafanhotos, centonpéias, largatixas, cobras, ratos etc. Tem hábito diurno e crepuscular. | |
Ocorre da Colômbia à Terra do Fogo. | |
Internet |
Guará | |
58 cm | |
Ave vistosa de plumagem vermelho carmim. A coloração é decorrência do caratenóide cantaxantina encontrada no caranguejo Chama Maré. Possui bico fino, longo e levemente curvado para baixo. | |
Habita manguezais, se alimentando no baixio na maré baixa de caranguejos, caramujs e insetos. Vive em bandos. | |
Típico da costa atlântica setentrional da América do Sul. O guará está presente em Trinidad e Tobago (onde é a ave nacional), na Colômbia, na Venezuela, nas Guianas e no litoral norte do Brasil (havendo grupos isolados já relatados em mangues de São Paulo, do Paraná e da Bahia). Extinto no paraná desde a década de 70, recentemente foram observados bandos de juvenis e adultos na região da Baía dos Pinhieros. | |
Internet |
Tapicuru | |
Mede entre 46 e 54 centímetros de comprimento e pesa entre 493 e 600 gramas. | |
Possui um longo e característico bico, o qual varia de um amarelo alaranjado até o amarelo vivo, cores que contrastam com o corpo negro. A cara é também amarelada. | |
Alimenta-se de crustáceos, moluscos, caranguejos e inclusive matéria vegetal (sementes e folhas). Procura alimento na água rasa usando o bico para isso, caminhando lentamente. Às vezes deixa um quarto dele submerso, assim como faz o guará | |
Ocorre no Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Suriname, Uruguai e Venezuela. | |
Internet |
Colhereiro | |
87 cm | |
Ave com bico em forma de colher, apresenta coloração rósea pela presença dos carotenóides cantaxantina e astaxantina. | |
Habiam manguezais se alimentando nos bancos lodosos na maré baixa de peixes, insetos, moluscos e cracas. | |
Ocorre do sul dos EUA até a Argentina. | |
Internet |
Garça Moura, João Grande ou Socó Grande | |
125 cm, evergadura 180 cm, 3,2 kg | |
Cor cinzenta clara uniforme, pescoço branco, alta da cabeça negro, bico amarelado e pernas anegradas. | |
Hábito solitário, formam bandos no período reprodutivo. A ave alimenta-se de peixes, rãs, pererecas, caranguejos, moluscos e pequenos répteis. Captura presas de lugares mais fundos, os quais outras garças não conseguem alcançar. | |
Ocorre do Panamá, em todo o Brasil, Chile e Argentina. | |
José Claro da Fonseca Neto |
Garça Branca Grande | |
88 cm | |
É uma espécie de plumagem totalmente branca e sem dimorfismo sexual. O bico é amarelo e as patas são negras. O pescoço é longo. | |
Associada a ambientes aquáticos, como lagos, banhados e rios. | |
Ocorre da América do Norte, ao estreito de Magalhães, em todo o Brasil e também no Velho Mundo. | |
José Claro da Fonseca Neto |
Garça Branca Pequena | |
54 cm | |
Plumagem totalmente branca. Apresenta um bico negro e os dedos amarelados. As pernas são negras. Os jovens possuem patas verde-amareladas. Não ocorre dimorfismo sexual. | |
Associadas a ambientes aquáticos, lagos, banhados e rios, sendo freqüentes na orla de praias marinhas. | |
Ocorre na maior parte da América do Sul, e em todo o Brasil, setentrionalmente até o sudoeste dos Estados Unidos e Antilhas. | |
José Claro da Fonseca Neto |
Garça Azul | |
52 cm | |
Coloração ardósia, bico, tarso e dedos enegrecidos. | |
Habita regiões de bancos lodosos no entre marés. Move-se lentamente para pegar suas prezas. | |
Ocorre do sul dos EUA e América Central e Peru, Colômbia e Brasil, acompanhando o litoral até o Rio Grande do Sul. | |
José Claro da Fonseca Neto |
Socó ou Savacu | |
60 cm | |
Bico e pernas mais maciças, olhos grandes e vermelhos. alta da cabeça e dorso negros, asas acizentadas, testa, partes inferiores e alongadas penas nucais brancas. | |
Hábitos noturnos e crespuculares. Faz ninhos em manguezais. | |
Ocorre do Canadá a Terra do Fogo. | |
José Claro da Fonseca Neto |
Urubú de Cabeça Preta | |
62 cm | |
Cabeça e pescoço nus, cinza escuros. Asas largas, sendo que durante o vôo percebe-se claramente as pontas das asas brancas. | |
Acompanhando a ocupação humana. | |
Ocorre da América do Norte até a Argentina e Chile. | |
José Claro da Fonseca Neto |
Urubú de Cabeça Vermelha | |
73 cm | |
CCabeça e pescoço róseos ou vermelhos, colar de penas bem desenvolvidos. Possuem asas e cauda bem mais compridas quando comparados com Coragyps atratus. Face inferior cinzenta-clara de todas as rêmiges, contrastando com as coberteiras inferiores negras. | |
Regiões campestres e florestais. Já foi avistado em regiões de restinga, do litoral centro-sul Paranaense. | |
Ocorre do Canadá à Argentina e Chile, em todo o Brasil. | |
José Claro da Fonseca Neto |
Gavião Caranguejeiro | |
42 a 46 cm | |
Possui partes superiores escuras, sendo as asas com ponta e bordas negras e uma mancha ferrugem. Partes inferiores ferrugem. barrado de negro, com cauda apresentando estritas faixas tansversais esbranquiçadas. | |
Vive em manguezais, alimentando-se exclusivamente de caranguejos. CAça a partir de poleiros, de onde mergulha sobre a presa e a leva para um lugar seco. | |
Ocorre da Venezuela e Guianas se distribuindo pelo litoral brasileiro da foz do Oiapoque até os estados de São Paulo e Paraná. | |
Internet |
Gavião de Cauda Curta | |
48 cm | |
Ave de cauda curta, partes superiores e lados da cabeça pretos no adulto. | |
Habita campos com árvores, áreas florestadas permeadas de vegetação aberta e áreas urbanas. Normalmente é encontrado sozinho, ocasionalmente aos pares. Tem uma dieta variada de reptéis, invertebrados, anfíbios e roedores. A espécie é um predador especializado em aves. Normalmente capturam pequenas aves dando voos rasantes na copa das árvores. | |
ODesde o sul dos Estados Unidos (Flórida) e México até a Argentina e Paraguai, e em todo o Brasil. | |
Internet |
Gavião Caracolero | |
39 a 51cm | |
Asas compridas e largas, cauda longa e bico adunco e forte. Plmagem variável, frequentemetne de partes superiores pardas e inferiores tansfaciadas de cinzento. | |
Vive em florestas e beiras de brejos. Gosta de ficar pousado a média altura na mata para capturar suas presas. Preda caramujos arborícolas, terrestres ou aquáticos, insetos, aranhas, lagartixas (Anolis sp.) e anfíbios arborícolas, investindo a partir de poleiros fixos ou pulando de galho em galho. | |
Presente nas Américas do Norte, Central e do Sul. Está presente em todo o Brasil, com exceção de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. | |
Internet |
Gavião pombo | |
43 cm e envergadura de 96 cm | |
Possui a cabeça e partes inferiores do corpo de cor branco-puro, em vôo pode ser confundido com pombos, o dorso é anegrado. As asas largas têm desenho negro na face ventral, sendo também negra na face dorsal. Cauda curta e branca, com base estreita e faixa anteapical negra. Por causa da cor branco-puro a espécie destaca-se à distância. | |
Habita florestas na vertente atlântica, pode ser observado empoleirado na orla da mata ou sobrevoando a pouca altura as florestas da Serra do Mar. Alimenta de aranhas, pequenas cobras, roedores, pequenos mamíferos, lagartixas, insetos, aves e mocós. Forrageia animais espantados no solo por formigas-de-correição e por bandos de macacos ou quatis que servem de “batedores”. | |
Espécie restrita ao Brasil oriental. | |
Sick (1997) |
Gavião Carijó | |
31 a 41 cm | |
Já os adultos apresentam a ponta do bico negra com a base amarelada, a cabeça e a parte superior das asas são amarronzadas, mas tornam-se cinzas a medida que a ave amadurece. O peito é ferruginoso, a barriga e as pernas são brancas e finamente barradas com listras ferrugíneas. A base da cauda é branca, mas vai se tornando barrada em direção à extremidade. Existem duas listras negras bem visíveis na extremidade da cauda. | |
Costuma voar em casais, fazendo movimentos circulares enquanto os dois vocalizam em dueto. Hábitos alimentares generalistas, pois consome desde insetos até aves e lagartos. Procura os abrigos diurnos de morcegos para atacá-los enquanto dormem. Ataca ninhos de outras aves e por isso é ferozmente perseguido por suiriris, bem-te-vis e tesourinhas. | |
Ocorrem também do México à Argentina e em todo o Brasil. É uma das espécies mais comuns de nosso país, ocorre em todos os estados, habitando os mais variados ambientes: campos, bordas de mata, áreas urbanas, etc., sendo mais raro em áreas densamente florestadas. | |
Internet |
Acauã | |
47 cm | |
Falcões de tamanho médio que têm as asas curtas, arredondadas, e uma cauda fortemente arredondada e longa. Seu corpo é bastante robusto. Os pés são curtos e com os dedos cobertos com escamas pequenas, ásperas, sextavadas - uma adaptação para suportar as mordidas de serpentes venenosas. a cabeça é amarela pálida, variando de marron a branco dependendo do indivíduo e do desgaste das penas. A máscara facial preta, larga estende-se em torno da parte traseira do pescoço com uma borda branca. | |
Comum em bordas de florestas, capoeiras, florestas de galeria, campos com árvores e cerrados. Vive solitário, permanecendo pousado por longos períodos a média altura em árvores isoladas, que ofereçam boa visibilidade. Costuma cantar ao entardecer e ao amanhecer. Alimenta-se de lagartos, morcegos e cobras - das quais tornou-se famoso exterminador, apesar de caçar principalmente espécies inofensivas, como a cobra-cipó. Também alimenta-se de parasitas de gado. | |
Presente em todo o Brasil e também do México à Argentina. | |
Internet |
Gavião Pinhé ou Carrapateiro | |
40 cm de comprimento | |
Dorso marrom-escuro, cabeça, pescoço e partes inferiores branco-amareladas, face nua e alaranjada, asas longas, com nítida mancha branca, e cauda longa. | |
É associado à pecuária, alimentando-se de carrapatos e bernes, além de lagartas, cupins e outros itens alimentares. | |
Ocorre da América Central ao norte do Uruguai e da Argentina e em todo o Brasil. | |
José Claro da Fonseca Neto |
Gavião Chimango | |
38 cm | |
É totalmente pardo com a cabeça e partes inferiores providas de desenho claro. As penas superiores da cauda e algumas áreas das asas são brancas. Têm coloração ocrácea e creme, uma mancha clara em cada asa, e lado ventral bruno-amarelado com estrias longitudinais escuras. | |
Vive em regiões campestres, campos de cultura, beira do mar e praias, enfim em qualquer lugar aberto. É gregário, ou seja, vive em bandos. Beneficia-se pela expansão de áreas agropecuárias. É capaz de adaptar-se à alimentação variada: come parasitas do gado, carniça, ovos de tartaruga, tira ninhegos e chega a atacar aves adultas. | |
Ocorre da Terra do Fogo, ao Paraguai, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais. Também registrado na Bolívia, Goiás e Rio de Janeiro. No Paraná a ocorrência do chimango foi verificada no Parque Estadual Na Ilha do Mel, no Parque Nacional de Superagui e no Parque Nacional do Iguaçu. | |
Internet |
Gavião Carcará | |
56 cm e 126 cm de envergdura. | |
Facilmente reconhecível quando pousado, pelo fato de possuir uma espécie de solidéu preto sobre a cabeça, assim como um bico adunco e alto, que assemelha-se à lâmina de um cutelo; a face é vermelha. É recoberto de preto na parte superior e possui o peito de uma combinação de marrom claro com riscas pretas, de tipo “carijó”; patas compridas e de cor amarela; em vôo, assemelha-se a um urubu, mas é reconhecível por duas manchas de cor clara na extremidade das asas. | |
Vive solitário, aos pares ou em grupos, beneficiando-se da conversão da floresta em áreas de pastagem. Passa muito tempo no chão, ajudado pelas suas longas patas adaptadas à marcha, mas é também um excelente voador e planador, costuma acompanhar as correntes de ar ascendentes. Não é um predador especializado, e sim um generalista e oportunista. Onívoro, alimenta-se de quase tudo o que acha, de animais vivos ou mortos até o lixo produzido pelos humanos, tanto nas áreas rurais quanto urbanas. Suas estratégias para obtenção de alimento são variadas: caça lagartos, cobras, sapinhos e caramujos; rouba filhotes de outras aves, até de espécies grandes como garças, colhereiros e tuiuiú. | |
Possui uma distribuição geográfica ampla, que vai da Argentina até o sul dos Estados Unidos, ocupando toda uma variedade de ecossistemas, fora a cordilheira dos Andes. Sua maior população se encontra no sudeste e nordeste do Brasil. | |
José Claro da Fonseca Neto |
Gavião Peneira | |
35 cm | |
Tem asas e cauda longas, partes superiores cinza-claros como as de uma gaivota, coberteiras superiores das asas formando larga mancha negra, lados da cauda brancos. Partes inferiores brancas com uma nódoa negra na região da mão. O jovem é estriado com as costas pardas. | |
Comum em campos com árvores ou áreas florestadas, permeadas de vegetação aberta. Eventualmente encontrado em cidades. Caça pairando no ar por longos períodos, de onde examina o chão (daí o nome “peneira”, resultante do hábito de “peneirar” o solo) em busca de pequenos ratos, mucuras, lagartos e insetos. | |
Todo o Brasil e, também, desde a América do Norte até a Argentina e o Chile. | |
Internet |
Gavião Caburé | |
36 cm | |
Possui plumagem cinza-escuro ou parda, nas partes superiores, garganta, peito e partes inferiores barradas de branco e negro, cauda negra com finas faixas brancas, face nua com região perioftálmica amarelo-esverdeada e pés alaranjados. | |
Comum em florestas densas e capoeiras altas. Vive escondido no sub-bosque e no estrato médio, sendo mais ouvido do que observado. Alimenta-se de grandes besouros e outros insetos, passarinhos, pequenos lagartos e cobras. Eventualmente captura insetos afugentados por formigas-de-correição, inclusive no chão. | |
Ocorre em quase todo o Brasil, com exceção da Região Nordeste. Encontrado também do México à Argentina. | |
Internet |
Falcão de Coleira | |
36 cm | |
Espécie esbelta, de asas e cauda bastante longas. Possui largas faixas supra-oculares brancas ligando-se na nuca. Na asa aberta nota-se orla posterior nitidamente esbranquiçada, secundárias com larga ponta branca, o que é bem pronunciado em vôo. | |
Espécie campestre, ocorre em campos, cerrados, cerradões e até áreas urbanas. Caça rente ao solo em campos e restingas. Às vezes peneira. Come insetos, também cupins em revoada, lagartixas, morcegos e ocasionalmente pássaros e até cobras peçonhentas como a jararaca. Aparece nas grandes queimadas, onde pousa em árvores à frente do fogo para localizar presas. | |
Ocorre dos Estados Unidos à Terra do Fogo, todo o Brasil. | |
Internet |
Saracura do Banhado | |
30 cm | |
Base da maxila azul brilhante e a base da mandíbula escarlate assim como as pernas. | |
Vive em brejos e manguezais e braços de rios cobertos por plantas aquáticas. Alimenta-se de insetos, moluscos e peixes, além de raízes e brotos de plantas aquáticas. | |
Espécie meridio-andina, da Terra do fogo ao Rio de Janeiro. | |
Internet |
Saracura Três Potes | |
39 cm | |
Possui o dorso castanho-esverdeado, pescoço e cabeça cinzentos, o peito é castanho-ferruginoso e o bico, amarelo-esverdeado. As pernas e pés são vermelhos com o tarso mais comprido do que o dedo médio. | |
Vive no chão de áreas alagadas com vegetação densa, manguezais, margens de rios e lagoas. São onívoras alimentando-se de capim, sementes, larvas de insetos, pequenas cobras d'água, pequenos peixes e crustáceos, sempre apanhados no chão, entre as folhas da mata ou do brejo, bem como na água rasa. | |
No Brasil existem duas subespécies de saracuras três-potes, encontradas em todos os Estados, tanto no litoral como no interior. | |
Internet |
Saracura do Mato | |
39 cm | |
Ventre decor azul-acinzentada, bem como em sua cabeça e pescoço. | |
É encontrado em florestas e matas, preferindo as áreas pantanosas e alagadiças e geralmente é difícil de ver. Se alimenta dos ovos da perereca Filomedusa (Phyllomedusa distincta). | |
Ocorre no sudeste do Brasil e nas partes vizinhas do Paraguai e Argentina. | |
Internet |
Urú | |
24 cm | |
Pequeno galináceo florestal topetudo. As partes superiores são castanhas com estrias escuras, região perioftálmica vermelha e partes inferiores cinzentas. | |
Andam em grupos peo solo de forestas e capoeiras sombreadas. São frugívoros. Nidificam no solo. | |
Ocorre do Ceará ao Rio Grande do Sul. | |
Internet |
Quero Quero | |
37 cm | |
Possui um esporão pontudo, ósseo, com 1 centímetro de comprimento no encontro das asas, uma faixa preta desde o pescoço ao peito e ainda umas penas longas (penacho) na região posterior da cabeça, tem um desenho chamativo de preto, branco e cinzento na plumagem. A íris e as pernas são avermelhadas. O esporão é exibido a rivais ou inimigos com um alçar de asa ou durante o voo. | |
Habita as grandes campinas úmidas e os espraiados dos rios e lagoas. Costuma viver em banhados e pastagens; é visto em estradas, campos de futebol e próximo a fazendas, frequentemente longe d'água.vSe alimenta de invertebrados aquáticos e peixinhos que encontra na lama. | |
O quero-quero é uma ave típica da América do Sul, sendo encontrado desde a Argentina e leste da Bolívia até a margem direita do baixo Amazonas e principalmente no Rio Grande do Sul, no Brasil. | |
Internet |
Batuíra de Bando | |
18 cm | |
Alto da cabeça e partes superiores marrons, fronte, garganta, partes inferiores e colar nucal brancos. Além disso, possuem o bico curto de base amarelada e pernas amarelas. | |
Utiliza freqüentemente as praias brasileiras como locais de invernada e pontos de parada quando migram de países norte-americanos. | |
Habitante da costa leste do Brasil até a Argentina. | |
Internet |
Batuíra de Coleira | |
De 14,0 a 15,0 cm | |
Coloração dorsalmente parda, fronte branca, encimada por larga faixa transversal negra, uma estreita listra negra de cada lado da cabeça, unindo o ângulo anterior do olho à base do bico, ventral branco com faixa negra em forma de semicolar, separando o peito do pescoço e passando a ferrugem nas extremidades, cauda branca, à exceção das retrizes dos pares centrais que são pardo-escuras, bico preto, pés rosa-claro. | |
Praias abertas, arroios e orlas arenosas de lagoas. | |
Costas marítimas e águas interiores das Américas, desde o sul do México e da América Central até o norte da Argentina, também na vertente pacífica do Equador ao norte do Chile, no Brasil, em todos os estados marítimos e centrais. É a única batuíra que ocorre durante todo o ano no Brasil. | |
Internet |
Maçarico de Perna Amarela | |
25 cm | |
A parte superior da sua plumagem é cinzenta e pintalgada de branco, já o seu peito é claro com riscos cinzentos e o ventre é branco. Suas pernas são altas e amarelas e a cauda é branca. | |
Vive em regiões úmidas tanto do interior como do litoral, em praias lamacentas e abertas de lagos e rios. Suas presas são localizadas visualmente ou acusticamente, sendo apanhadas em águas rasas ou na lama. Alimenta-se de minúsculos seres marinhos, expostos na areia pelas ondas retrocedentes. | |
Ocorre em todo o Brasil, até a Terra do Fogo. | |
Internet |
Maçarico de Sobre Branco | |
De 17,0-18,5 cm | |
Partes superiores cinza, manchados com nódoas pardo-escuras, com as margens das penas branco-rosadas, rêmiges escuras, retrizes pretas, lista superciliar esbranquiçada, bicos e pés pretos. | |
Praias de mar, lagoas e campos, Tundra (verão boreal). | |
Terras árticas da América do Norte, deslocando-se com a chegada do inverno rumo ao sul, visitando as costas e águas interiores de todos os países da América do Sul (inclusive Terra do Fogo e Ilhas Falkland), no Brasil encontrado em Mato Grosso, Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, ocorre em outros estados brasileiros com menos freqüência. No sul do Brasil começa a aparecer em meados de agosto, aumentando seu número no final de setembro. | |
Internet |
Maçarico de Colete | |
22 cm | |
Possui ranfoteca elástica e ponta do bico sensível. Possui tamanho variado. | |
Vive em pastos alagados no interior e litoral. | |
Distribui-se do Novo Mundo à Sibéria. Quando visita o Brasil, pode ser encontrado tanto no interior como no litoral, até o Rio Grande do Sul. | |
Internet |
Maçarico Branco | |
20 cm | |
No inverno é muito pálido, quase branco para além de uma mancha escura no ombro. Esta é a origem do nome específico, alba, que é a expressão latina para “branco”. Mais tarde no verão, a face e a garganta tornam-se vermelho-tijolo. | |
Come pequenos caranguejos e outros pequenos invertebrados. Durante o inverno, a sua migração é mais comumente encontrado no litoral de areia das praias, mas também ocorre nas correntes de areia, lama e nas margens de lagos e rios. | |
É uma ave migrante, viajando entre 3.000 a 10.000 km de um terreno fértil para os seus sítios de invernada. São as aves que mais viajam, e também chegam mais tarde e saem mais cedo. | |
Internet |
Piru Piru | |
46 cm | |
Ave pernilonga robusta, com pálpebras escarlates; íris amarela e pernas cor de rosa. | |
Restringe-se a beira mar. Se alimenta de bivalves, cracas, gastrópodes, etc. | |
Ocorre da América do Norte ao sul da América do Sul. | |
Internet |
Gaivota ou Gaivotão | |
58,5-65,0 cm. | |
Cabeça, pescoço, baixo dorso, cauda e todas as partes inferiores branco, fazendo nítido contraste com o alto dorso e o lado superior das asas, que são pretos. Íris amarelada ou acinzentada, bordo do anel orbital avermelhado, bico amarelo, com a extremidade da mandíbula inferior, de cor laranja, pés amarelo-esverdeados. | |
Costa do mar (mais abundante), rios e lagoas (as vezes campos). | |
Costas e ilhas costeiras do Pacífico e Atlântico sul-americano (podendo distanciar-se até a Nova Zelândia e o sul da África), do extremo sul do continente (inclusive ilhas Falkland) até o oeste do Peru, e a leste da Argentina, Uruguai e Brasil (do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul), também visita o continente Antártico (Ilhas Shetland do Sul, Geórgia do Sul e Península Antártica), no oceano Índico nas Ilhas Prince Edward, Crozet , Kerguelen e Heard. | |
Nelson Yoneda |
Gaivota de Cabeça Cinza | |
43 cm | |
Apresenta um manto acizentado e com a cabeça cinzenta clara. Bico pardo, pálpebras e pés vermelos, íris amarelada. | |
De hábiot gregário, geralmente observada em bandos de 3 a 8 indivíduos. sua dieta consiste predominantemente de peixes, bem como invertebrados como insetos, moluscos e cupins, ovos de garças e atobás e peixes mortos. | |
Ocorre do rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul; também no Paraguai, Bolívia, Uruguai, Argentina, na costa pacífica da América do S Sul e na África de onde migra. | |
Internet |
Gaivota Maria Velha | |
42 cm | |
Ave de tamanho médio com a parte superior cinza-clara e inferiores brancas, Cabeça parda. Bico, pálpebras e pés vermelhos, íris marrom. | |
Vive em margens de rios e lagos e litorais. Se alimenta de insetos em voo. | |
Comum no rio Grande do Sul, é registrado ocasionalmente em Santa Catarina, Paraná e São Paulo, Rio de Janeiro, alagoas e oeste do Mato Grosso. | |
Internet |
Talha Mar | |
50 cm | |
Lembra uma gaivota mas tem as asas mais largas e mais estreitas. Cauda bifurcada. Parte superior preta, fronte, margem posterior das asas e partes inferiores brancas. | |
Habita praias de grandes rios e lagos, estuários e praias ao longo da costa. Vive em grupos maiores apenas durante o período reprodutivo, e aos pares ou em pequenos grupos, fora deste. Freqüentemente é visto descansando nas praias em meio a outras espécies, como gaivotas e trinta-réis. Pesca geralmente durante o crepúsculo e à noite, voando rente à água e com a parte inferior do bico mergulhada, como se estivesse arando. Captura peixes e camarões próximos à superfície, sem jamais mergulhar a cabeça. | |
Presente nos grandes rios e lagos do Brasil, sendo encontrado na costa durante as migrações. Ocorre ainda desde os Estados Unidos até a Terra do Fogo, na Argentina. | |
Internet |
Trinta Réis de Bico Amarelo | |
40,0-43,0 cm | |
Todo o superior da cabeça é preto lustroso, pescoço branco, dorso e lado superior das asas cinza, partes inferiores brancas, bico todo amarelo, pés pretos (as vezes todo amarelo com pontuações pretas). | |
Costas de mar, baías e ilhas marítimas. | |
Costa da Colômbia e costas e ilhas da Venezuela, costa atlântica da América do Sul até Chubut, Argentina, no Brasil em muitos pontos da costa marítima (Bahia ao Rio Grande do Sul). | |
José Claro da Fonseca Neto |
Trinta Réis Real | |
45,0-53,0 cm | |
Parte superior da cabeça toda preta, pescoço branco, dorso e lado superior das asas cinza, partes inferiores brancas, bico vermelho-alaranjados, pés pretos. | |
Praias abertas de mar, perto de desembocaduras de rios e arroios, em pontas rochosas. | |
Costas pacífica e atlântica da América do Norte, migrando para América Meridional do Peru até Uruguai e Argentina. Freqüenta todo o litoral brasileiro, também a oeste da índias e oeste da África. | |
José Claro da Fonseca Neto |
Pomba Galega | |
32 cm | |
Espécie comum, apresenta o alto da cabeça, pescoço, peit e manto vináceos e o resto da plumagem cinza-azulado. | |
Vive na orla da mata, pousa sobre árvores isoladas. | |
Ocorre do México à Argentina e Uruguai, todo o Brasil. | |
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Pomba Amargosa | |
34 cm | |
De tamanho avantajado e cauda longa e larga; colorido cinza-plúmbeo quase uniforme, com pequenas manchas claras e pagadas na base do pescoço posterior. | |
Vive oculta nas copas das árvores isoladas tanto em locais frios como quentes. | |
Ocorre na Amzônia, da Baía ao Rio Grande do Sul. | |
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Rolinha | |
17 cm | |
Macho de cabeça cinza-clara constratante; as coberteira inferiores das asassõa exibidas amíude, quando a ave ameaça ou se vie ameaçada. | |
Vive em qualquer paisagem meio aberta, brejos. tornou-se ave abundante em metróppolis, como Rio de Janeiro. | |
Ocorre do México à Bolívia, Paraguai e Argentina; todo o Brasil. | |
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Juriti | |
26,5 cm | |
Sua plumagem é marrom, com peito claro, cabeça cinzenta com alguns reflexos metálicos na nuca e alto dorso. Possui ainda, uma coloração azulada ao redor dos olhos. | |
É granívora e frugívora, pois come grãos, sementes, frutas e vegetais. Vive em locais quentes; capoeiras,beira de mata, cerrados. Está ausente no alto da Serra do Mar. | |
Ocorre do Sul dos EUA até a Bolívia e Argentina, quase todo o Brasil. | |
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Juriti Gemedeira | |
25 cm 155 g | |
Apresenta a fronte mais branca, íris negra e sem o anel alaranjado, região posterior do pescoço azul-violácea e peito arroxeado. | |
Ligada a ambientes florestais. Comum no chão de florestas úmidas, capoeiras e clareiras arbustivas no interior de florestas. | |
Ocorre em grande parte do Brasil e também da Venezuela ao Uruguai. | |
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Pariri | |
24 cm | |
O macho apresenta a parte superior do corpo marrom-avermelhada, e a fêmea marrom-olivácea. | |
É localmente comum em florestas úmidas e capoeiras altas. Vive solitária ou aos pares, principalmente caminhando pelo chão, podendo entretanto voar para ramos baixos, se assustada. Voa rápido, geralmente próximo ao chão. Alimenta-se de frutos e sementes caídas. | |
Quase todo o Norte, Leste e Sul do País. Encontrada também do México à Argentina e Paraguai. | |
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Papagaio de Cara Roxa | |
36 cm | |
Corpo verde, testa e loros vermelhos, vértice e garganta arroxeados, lados da cabeça azuis, orla olar encarnada, coberteiras superiores e terciárias chamam a atenção por serem orladas de amarelo, retrizes com pontas amarelo-esverdeadas, sendo as externas com faixas largas subterminais vermelhas e o bico cor de chifre. | |
Faz seu ninho em ilhas cobertas por floresta na Baía de Paranaguá, Paraná. Seu ninho é feito no oco de árvores, onde o casal frequentemente fica junto. Alimenta-se de frutos, insetos e larvas, toma água nas bromélias. | |
Vive na Mata Atlântica, retrito ao litoral sul de São Paulo e norte do Paraná. População atual estimada em cerca de 4 mil indivíduos. Espécie vulnerável. | |
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Alma de Gato | |
47 cm | |
Apresenta plumagem ferrugínea nas partes superiores, peito acinzentado, ventre escuro, cauda longa, escura e com as pontas das retrizes claras, bico amarelo e íris vermelha. | |
Ocorre em matas ciliares, matas secundárias, capoeiras, parques e bairros arborizados até mesmo das maiores cidades brasileiras. Habita os estratos médio e superior dessas matas, deslocando-se através da copa das árvores e arbustos, quase nunca descendo ao solo. Alimenta-se basicamente de insetos, principalmente lagartas, que captura ao examinar as folhas, inclusive em suas partes inferiores. Seu canto se assemelha ao gemido de um gato, por isto é conhecida como alma de gato. | |
Ocorre em todo o Brasil e tem uma vasta distribuição na América Latina. | |
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Anu Preto | |
36 cm | |
Preto uniforme, de bico alto, forte e curto. Cauda comprida e graduada. | |
Vive em paisagens abertas com moitas e capões entre pastos e jardins; Prefere lugares úmidos. São essencialmente carnívoros, comendo gafanhotos, percevejos, aranhas, miriápodes etc. Predam também lagartas peludas e urticantes, lagartixas e camudongos. Pescam na água rasa, periodicamente comem frutas, bagas, coquinhos e sementes, sobretudo na época seca quando há escassez de artrópodes. Alimentam-se sobretudo de ortópteros (gafanhotos) que apanham acompanhando o gado. | |
Ocorre da Flórida à Argentina e todo o Brasil. | |
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Anu Branco | |
36 cm | |
Corpo franzino, cauda comprida, graduada e com fita preta. Branco-amarelado, bico cor de laranja (cinzento no indivíduo imaturo ). Bico forte e curvo. | |
Vivem em campos, lavouras e ambientes mais abertos. Migram para regiões onde eram desconhecidos e tornam-se as aves mais comuns ao longo das estradas. São essencialmente carnívoros, comendo gafanhotos, percevejos, aranhas, miriápodes etc. Predam também lagartas peludas e urticantes, lagartixas, camundongos e filhotes de outras aves. | |
Ocorre do sudeste do Amapá e do estuário amazônico à Bolívia, Argentina e Uruguai. | |
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Saci | |
29 cm | |
O padrão rajado das costas, cabeça e cauda, misturando linhas negras com faixas marrom escuras dificulta sua localização. Na cabeça, a risca branca do olho até a nuca e sob o olho é característica, mantendo as penas da cabeça eriçadas. Barriga e peito de cor branca ou creme. | |
Embora seja fácil de escutar, é de difícil observação. Vive solitário, ocupando áreas abertas próximas a capões de mata, cordilheiras ou com árvores esparsas. Sua alimentação ao longo da vida será de insetos adultos e lagartas. | |
Ocorre no Brasil todo. | |
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Coruja do Mato | |
22 cm, envergadura 54 cm | |
Espécie comum, apresenta duas "orelhas" curtas. Iris amarelada, | |
Vive na orla da mata, cerado, chácaras e também dentro das cidades. | |
Ocorre da Costa rica Bolívia, Paraguia e Argentina; todo o Brasil. | |
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Mocho Diabo | |
38 a 46 cm | |
Apresenta aspecto escuro com duas “orelhas” eretas, olhos apresentando íris amarela. | |
Coruja estritamente noturna. Esconde-se durante o dia em densa folhagem ou galho de árvore coberto com epífitas, geralmente perto do tronco. Alimenta-se de pequenos mamíferos, incluindo morcegos, e aves até o tamanho de pombos. Inclui-se também outros pequenos vertebrados e insetos. | |
Do noroeste do México até a América Central e Caribe, e América do Sul. Faixa entre a Colômbia e o Equador até o norte e nordeste da Argentina (Misiones) e Sudeste do Brasil. | |
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Coruja Buraqueira | |
23 cm | |
Plumagem freqüentemente com traços cor de terra, por exemplo: avermelhado. | |
Vive nos campos, pastos e restingas, expande-se devido a destruição ilimitada da paisagem florestal. | |
Ocorre do Canadá à Terra do Fogo e quase todo o Brasil. | |
José Claro da Fonseca Neto |
Suindara ou Coruja da Igreja | |
Possui dois discos faciais bem destacados, em forma semelhante a um coração, que ajuda a levar o som até a entrada dos ouvidos externos. Essa é uma estruturação única, separando-a das demais corujas em uma família especial, a Tytonidae. | |
De hábitos noturnos, prefere presas vivas. Se perturbadas, balançam o corpo lateralmente. Amendrontadas e sem poder fugir, jogam-se de barriga para cima, enfrentando o perigo com as poderosas garras que lançam para frente. É uma grande caçadora de ratos, sejam silvestres, sejam espécies introduzidas de fora das Américas. | |
Amplamente encontrada em todos os continentes exceto em regiões muito frias. Ocorre em todo Brasil do Rio Grande do Sul até o Ceará. | |
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Urutau ou Mãe da Lua | |
37 cm, envergarura de 80 cm | |
De cor cinza ou marrom mesclando vários tons destas cores com o branco e o preto (rajado, no popular). Possui uma adaptação única em aves, chamada de “olho mágico”. São duas fendas na pálpebra superior, as quais permitem que fique imóvel por longos períodos, observando os arredores, mesmo de olhos fechados. | |
Comum em bordas de florestas, campos com árvores e cerrados. Ainda que tenha o hábito de pousar em locais abertos, permanece disfarçado, sendo facilmente confundido com um galho. Tem o hábito de cantar a noite.Alimenta-se de insetos noturnos, em especial de grandes mariposas, cupins e besouros, os quais caça em voo. | |
Presente localmente em todo o Brasil, inclusive na periferia de cidades como o Rio de Janeiro. Encontrado também da Costa Rica à Bolívia, Argentina e Uruguai. | |
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Bacurau Tesoura Gigante | |
76 cm | |
Se caracteriza pela cauda compreendendo 3/4 do total do comprmento. Asas e cauda largas, alta da cabeça pontilhado de preto. | |
Vivem em mata, caçando à noite a beira de caminhos que atavessa a floresta. | |
Ocorre do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul. | |
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Curiango ou Bacurau | |
30 cm | |
Existe uma fase vermelha e uma cinzenta. De cauda longa mas não bifurcada. | |
Vive na orla da mata, capoeira aberta, no solo. | |
Ocorre do sul dos EUA e México até a Bolívia, Paraguai e Argentina. | |
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Andorinhão de Coleira | |
21,2 cm | |
Os taperuçus têm pés muito reduzidos que os impedem de pousar em fios de eletrificação ou galhos, como o fazem as andorinhas. Esta é a maior espécie da família e sua velocidade de vôo pode alcançar 100 quilômetros por hora. | |
Sempre sobrevoando florestas, campos e cidades. Alimenta-se basicamente de insetos, capturados em vôo. | |
Ocorrem do México, Bolívia e Argentin, em todo o Brasil. | |
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Andorinhão do Temporal | |
11,5 cm | |
Espécie comum. Apresenta cauda curta, plumagem cor de fuligem escura, garganta, uropígio e cauda mais claros. | |
Espécei migratória. Voa em grandes bandos. Sobrevoando florestas, campos e cidades. Nidifica em árvores ocas. Insetos, capturados em vôo. | |
Ocorrem do México, Bolívia e Argentin, em todo o Brasil. | |
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Besourinho de bico Vermelho | |
8,5 cm | |
Espécie comum. Possui uma coloração verde-brilhante com o bico vermelho de ponta negra. | |
Habita capoeira clara e jardins. | |
Ocorre do Maranhão ao Rio Grande do Sul. | |
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Beija Flor Preto | |
12,6 cm | |
O colorido contrastante vistoso das retrizes é exibido quando o pássaro expande a cauda em um leque branco cortado em duas metades pelas centrais negras ou quando abre e fecha rápido as caudais. O branco da cauda continua até os flancos e forma uma faixa sobre o crisso. | |
Encontrado à beira da mata, capoeira, jardins, bananais, freqüentemente em copas de árvores altas. Parece manter-se mais parado no ar do que os outros beija-flores, sempre exibindo suas cores contrastantes. A base da alimentação é o açúcar, mas também alimenta-se de pequenos invertebrados, principalmente aracnídeos. | |
Ocorre da Paraíba ao Rio Grande do Sul. É a espécie mais freqüente de beija-flor em Macaé de Cima, Rio de Janeiro durante o verão. | |
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Beija Flor de Papo Branco | |
10 cm | |
O papo-branco é um beija-flor robusto, fácil de identificar por ter garganta e o peito brancos, separados por uma faixa verde. | |
Habita capoeiras, pomares, borda de matas e jardins. Alimenta-se do néctar de flores, por exemplo de bananeira, brinco-de-princesa, esponjinha, eucalipto, flor-de-são-joão, limoeiro, laranjeira, mulungu e paineira. Come também insetos, que captura em vôo. É uma espécie que habita grandes altitudes, como em Campos do Jordão, Serra do Mar e Serra gaúcha. | |
É uma espécie migratória, que parece descer a serra do Mar com a chegada do frio, subindo de novo para o planalto na primavera. | |
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Beija Flor de Banda Branca | |
8,5 cm | |
A cauda, é cinza, com uma faixa sub-terminal escura e ponta clara. Plumagem com o tom esverdeado nítido, com a garganta verde brilhante e de tons iridescentes azulados. O branco da barriga continua-se pelo peito. O bico é relativamente menor e mais escuro. Essa espécie reúne várias subespécies, cujas plumagens variam pela maior ou menor extensão do verde-brilhante da fronte ou pela presença ou ausência de branco na garganta e no centro da barriga. | |
É encontrado em bordas de florestas úmidas, matas secas, matas de galeria, capoeiras, manguezais, bordas de matas de várzea, ilhas fluviais, fazendas e cidades. Alimenta-se de néctar e pequenos insetos. | |
É comum em grande parte do Brasil, com exceção de áreas do Nordeste e da Amazônia. | |
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Surucua Grande de Barriga Amarela | |
30 cm | |
O macho apresenta o alto da cabeça e o peito de coloração azul-metálica, as costas verdes e a barriga amarela e a fêmea tem as partes superiores, garganta e peito cinzas e a barriga amarela. | |
Comum nas bordas e no interior de florestas altas (úmidas ou secas) e em capoeiras. Sua alimentação é composta principalmente de insetos e frutos. | |
Presente na Amazônia brasileira, em direção sul até Santa Catarina. Encontrado também do Panamá à Bolívia. | |
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Surucua Variado | |
26 cm | |
Ambas as subespécies apresentam dimorfismo sexual, sendo o macho com cabeça e peito azulados, costas verdes e asas salpicadas de branco. | |
Habita matas e cerrados. Alimenta-se de insetos, vermes, moluscos e frutas especialmente do palmito-jussara. | |
Ocorre da Bahia ao Rio Grande do Sul. | |
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Martim Pescador Grande | |
42 cm | |
Possui a cabeça e dorso cinza-azulados, nuca e garganta brancas, partes inferiores castanhas. | |
Vivem em grandes rios. lagos, lagunas, manguezais, sempre que houver barrancos e rochas para ndificar. Pousa em árvores altas, mortas, e pedras à beria da água, | |
Ocorre do México até a chamada Terra do Fogo, no extremo sul da América. | |
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Martim Pescador Pequeno | |
19 cm | |
Partes superiores verde bem escuras contrastando com uma faixa branca saliente e sedosa que liga a base do bico à nuca, onde é atravessada pelo penacho nucal; asas atravessadas por 3 linhas transversais de manchas brancas; bases das retrizes externas brancas. O macho tem as partes inferiores brancas com o peito castanho e a fêmea com peito amarelado ou branco manchado de verde. | |
É a espécie mais comum no Brasil. Habita os lagos com rica vegetação aquática, beira de rios pequenos e grandes, manguezais Para alimentar pousa na vegetação à beira d'água (entre 1 e 3 metros de altura), de onde observa suas presas antes de mergulhar. Às vezes paira no ar antes de mergulhar. Come peixes de 3 a 5,5 centímetros e crustáceos, sendo uma espécie de hábitos alimentares mais generalista. | |
Ocorre do Texas e México à Argentina; todo Brasil. | |
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Martim Pescador Pequeno | |
12,5 cm | |
É o menor dos martins-pescadores. Bico longo (2,7 cm); partes superiores verdes escuras; partes inferiores ferrugíneas, com garganta mais clara; abdome e uropígeo brancos. Fêmea com faixa peitoral verde e cinta peitoral branca. | |
Habita as margens de cursos d’água com vegetação densa, onde facilmente passa desapercebido, tanto no interior como no litoral. Encontrado também em manguezais. Vivem aos casais. Alimenta-se de peixes e crustáceos. | |
Ocorre do México à Amazônia, Bolívia e Argentina ( Misiones ); Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Goiás e Mato Grosso. | |
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Martim Pescador Verde | |
29,5 cm | |
Partes superiores verde-metálicas, aparecendo freqüentemente como um cinza azulado; colar, partindo da base do bico, e partes inferiores brancas ou amareladas na fêmea; macho com área ferrugínea no peito e sendo que a fêmea tem a mesma área manchada de verde; flancos estriados. | |
Frequenta águas interiores, rios e lagos grandes, sendo pouco comum na orla marinha. Alimenta-se principalmente de peixes. Para pescá-los utilizam um poleiro baixo, rente à água rasa, e daí capturam os pequenos peixes que surgem na superfície. Alimentam-se também de camarões de água doce e, ocasionalmente, de anuros e larvas aquáticas de insetos. | |
Ocorre do México à Argentina, todo o Brasil. | |
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Pica pau do Campo | |
32 cm | |
espécie é facilmente identificável por conta da sua coloração; tem os lados da cabeça e do pescoço amarelos, assim como o peito, o alto da cabeça e a nuca são negros, da mesma forma que o bico e os tarsos, manto e barriga barrados e o baixo dorso é visivelmente branco ao voo. | |
Habita campos e cerrados, vive em casais e, às vezes em pequenos grupos. Terrícola, costuma capturar insetos no solo, mas ao se sentir ameaçado procura árvores ou grandes pedras para se proteger. Alimenta-se de insetos, principalmente formigas e cupins. | |
Ocorre desde o nordeste do Brasil ao Uruguai, podendo ser avistado também no Paraguai, na Bolívia, na Argentina e no baixo Amazonas, inclusive no Suriname. | |
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Pica Pau de Banda Branca | |
33 cm | |
Com topete e estria malar vermelhos, asas, peito superior e lados da cabeça pretos, faixa branca que se estende do bico às laterais do peito, garganta manchada, mácula escapular branca e barriga branca barrada de preto. O macho apresenta a região anterior da cabeça e uma faixa próxima ao bico de cor vermelha; a fêmea possui a região anterior da cabeça preta e não tem a faixa vermelha. | |
Habita o interior e as bordas de florestas altas, capoeiras, cerrados, campos e plantações com árvores esparsas. Alimentam-se de insetos, larvas, sementes e frutos. Sua alimentação é principalmente a base de insetos, especialmente brocas da madeira. | |
Presente em todo o Brasil e também do México à Bolívia, Paraguai e Argentina. | |
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Picapauzinho Verde Carijó | |
17,5 cm | |
É o maior de um grupo de pequenos pica-paus esverdeados. Cabeça pardo-escuro, com o vértice avermelhado no macho; duas linhas brancas no lado da cabeça. Partes superiores marrom-esverdeadas, barradas de amarelo-esverdeados; partes inferiores pardacentas, manchadas de preto. | |
Vive nas cidades, zonas rurais, pastos sujos, capoeiras, matas secas, bordas de Mata Atlântica e matas mesófilas. Alimenta-se de insetos e suas larvas, principalmente de besouros. | |
Ocorre do Rio de Janeiro e Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, Uruguai, Paraguai e norte da Argentina. | |
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Pica Pau Rei | |
36 cm | |
É considerado o maior pica-pau do Brasil. Possui a cabeça e o pescoço vermelhos, dorso creme, asas e cauda negras. O peito e o ventre são brancos, inteiramente barrados de finas faixas horizontais negras. | |
Para marcação de território ou para comunicação entre machos e fêmeas, usa valorização e, até certo ponto, também o “tamborilar”. Outro tipo de batimento repetitivo constitui o “cinzelar”, usado para procura de alimentos ou para construção de cavidades para nidificação. Possui dieta insetívora, forrageando em árvores infestadas pelos mais variados tipos de insetos e larvas. Martelam o tronco com força, perfurando a casca, e capturam as presas com a língua pegajosa de ponta afiada. | |
Pode ser encontrado de Goiás, Minas Gerais e Bahia até o Rio Grande do Sul. | |
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Tucano | |
Apresenta 56 cm de comprimento e pesa cerca de 540 gramas, sendo o maior de todos os tucanos. | |
Possui um norme bico alaranjado com uma mancha negra na ponta. Sua plumagem é negra, destacando-se o papo e o uropígio brancos, além do crisso manchado de vermelho. Destaca-se também a área de pele nua de cor laranja ao redor dos olhos e as pálpebras azuis. O bico amarelo-alaranjado de tecido ósseo esponjoso, que mede cerca de 20 centímetros, é duro e cortante, sendo usado como uma pinça para capturar alimento. | |
Habitam as matas de galeria, cerrado, capões; única espécie da família Ramphastidae que não vive exclusivamente na floresta, sobrevoa freqüentemente os campos abertos e rios largos; gosta de pousar sobre árvores altaneiras. Sua dieta consiste basicamente de frutas (bananas,mamões) insetos e artrópodes,em certas ocasiões pode até se alimentar de pequenos macacos, mas também costuma saquear ninhos de outras aves e devorar ovos e filhotes. | |
Vive em todo o Brasil central e partes da Amazônia. No Cerrado e na Mata Atlântica pode-se encontrar a espécie em maior número, em rápidas visitas a pomares e árvores com frutos. | |
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