A pesca que ocorre no litoral do Paraná considerada de pequena escala ou ARTESANAL, com pouca expressão no cenário nacional, entretanto, foi responsável por mais de 90% da produção desembarcada na costa no final do século XX.
Um pouco mais de 60 vilas de pescadores, rurais e urbanas, estão distribuídas no interior das baías e na frente oceânica (exceção a Morretes), constituindo desde pequenos povoados inacesíveis por terra, até bairros urbanos.
O número de pescadores no litoral do Paraná, registrados no DPA/SEA em 2006P, foi de 4.277, onde os maiores contigents foram encontrados em Guaratuba (900), Guaraqueçaba (1.096) e Paranaguá (1.001). Estima-se na época, a população diretamente envolvida com a pesca estava entre 11 mil a 13 mil pessoas.
A pesca na região está baseada em recursos de ocorrência geral, concentrando-se na:
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coleta de ostras, sururus, caranguejos e siris, nas regiões de mangue no interior das baías de Paranaguá e Guaratuba; |
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captura do camarão branco no interior das baías; |
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captura do camarão sete-barbas e branco na plataforma costeira rasa; |
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captura de peixes no interior fora das baías; |
Outros recursos são capturados de maneira localizada:
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tainha e robalo ao longo das praias arenosas; |
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sardinha no interior das baías de Paranaguá e Laranjeiras; |
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manjubas nas baías de Guaraqueçaba e Pinheiros; |
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pesca submarina ocorrendo próximo aos pontos de costão rochoso dentro e fora das baías. |
Desembarques e Comercialização
O desembarque na região é composto por 1% de moluscos, 23% de peixes e 76% de crustáceos. Os camarões sete-barbas e branco são a pesca de mairo volume e valor. O camarão sete barbas responde por 63% do pescado desembarcado no litoral do Paraná.
O desembarque da produção é realizado em vários locais ao longo da costa, com uma concentração em Guaratuba e Paranaguá, onde se encontram as salgas e peixarias de grande porte.
Os pescados são comercializados por meio de atacadistas locais (salgas e peixarias), mercados municipais, mercados comunitários e várias bancas espalhadas pela praia.
PRINCIPAIS TIPOS DE BARCOS
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Construção - feita a partir de um único tronco (o uso de fibra está se popularizando para as canoas maiores); com ou sem borda ou saia.
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Comprimento - de 6 a 10 metros. |
Propulsão - remo, vela ou motor de centro (11 a 24 HP). |
Conservação do Pescado - nenhuma. |
Capacidade - centenas de quilos. |
Autonomia - pequena; volta ao porto diariamente. |
Tripulação - 1 ou 2. |
Equipamentos - nenhum. |
Área de Atuação - a remo no interior das baías; a motor nas baías e no mar. |
Tipo de Pesca - gerival (remo), fundeio, arrasto de fundo caceio. |
Construção - casco com fundo em "V" ou chato, de tábuas lisas, proa e popa agudos, sem porão, convés e casario.
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Comprimento - até 12 metros. |
Propulsão - motor até 30 HP. |
Conservação do Pescado - nenhuma ou uma caixa de gelo. |
Capacidade - centenas de quilos. |
Autonomia - pequena; volta ao porto diariamente. |
Tripulação - 1 ou 2. |
Equipamentos - pode ter guincho de ação manual. |
Área de Atuação - em todo o litoral, principalmente em mar aberto. |
Tipo de Pesca - fundeio, arrasto de fundo, caceio, espinhel, cerco fixo. |
Número Estimado da Frota em 1995 - 203. |
Construção - casco com quilha, de tábuas lisas encaixadas, popa chata, sem porão.
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Comprimento - de 7 até 14 metros. |
Propulsão - motor até 36 HP. |
Conservação do Pescado - nenhuma ou uma caixa de gelo. |
Capacidade - até 2.000 kg. |
Autonomia - pequena; volta ao porto diariamente ou viagens de poucos dias. |
Tripulação - 1 ou 2. |
Equipamentos - os maiores podem apresentar guinchos e tangones, eventualmente rádio. |
Área de Atuação - plataforma sul, da Barra do Saí até a Ilha do Mel. |
Tipo de Pesca - fundeio, arrasto de fundo, caceio, espinhel.
- 203. |
Número Estimado da Frota em 1995 - 483 |
Construção - casco com quilha, de tábuas lisas encaixadas, popa chata, sempre com porão, convés e casario à ré (cabine, cozinha e beliche). |
Comprimento - acima de 12 metros, podendo ultrapassar 14 metros. |
Propulsão - motor acima de 100 HP (alguns superiores a 150 HP). |
Conservação do Pescado - porão com gelo em barra ou escamas. |
Capacidade - 8.000 kg (até 16.000 kg). |
Autonomia - grande; viagens de até 2 semanas. |
Tripulação - Tripulação - 3 ou 4 (até 6). |
Equipamentos - guinchos e tangones, rádio, navegação e sonda. |
Área de Atuação - na plataforma, ao longo de toda a costa. Aportam no interior das baías. |
Tipo de Pesca - arrasto de fundo. |
Número Estimado da Frota em 1995 - 63. |
ARTES E PETRECHOS DE PESCA
A atividade de pesca artesanal no litoral paranaense é bastante diversificada em função da variedade de ecossistemas presentes e da sazonalidade da ocorrência dos recursos explorados, dando origem a uma grande variedade de artes e equipamentos de pesca. Destacam-se o arrasto de fundo e as redes de emalhe para caceio e fundeio.
Confeccionado com taquaras, em forma de paliçada, armadas em estacas de madeira de mangue. A estrutura é estendida das margens dos mangues até vários metros para dentro de um canal ou baía, funcionando como armadilha ou curral de peixes. É acessado por canoa a remo e outros tipos de barco a motor de pequeno porte. Atualmente seu uso não é permitido. |
Capturas principais - tainhas, paratis, robalos e sardinha-charuto. |
O arrasto de praia é a prática mais tradicional da região do litoral paranaense. Utiliza-se rede de emalhe onde com uma das pontas permanecendo na praia enquanto a outra é levada por uma canoa a remo para cercar o cardume, para ser então, puxada para a praia .É uma prática considerada em extinção no Paraná, podendo ainda ser encontrada no balneário de Pontal do Sul e Ilha do Mel. |
Capturas principais - tainhas, paratis e robalo. |
A tarrafa é bastante difundida no interior das baías, sendo lançada de canoas ou das praias de dentro das baías. São utilizados 12 diferentes tamanhos de malhas, de 2 a 18 cm entre nós opostos. |
Capturas principais - tainha, garoupas, manjubas, pescadas, robalos e sardinhas. |
Também é denominado de arrastãozinho, tarrafinha ou cambau. É uma modificação da tarrafa de arremesso para servir de rede de arrasto de travessão, com cerca de 2 a 3 braças de boca (3 a 5 metros). Trabalha-se com dois tamanhos de malha: 1,5 (proibido) e 2,5 cm entre nós opostos. Fácil de confeccionar e de operar, pode ser utilizado a qualquer profundidade e qualquer hora, facilitando o acesso ao recurso.
É amplamente difundido nas ba’as paranaenses, sendo comum encontrar-se de 40 a 50 canoas pescando de gerival num mesmo baixio. |
Capturas principais - camarão-branco no interior das baías. |
Prática que utiliza redes de emalhe, de formato retangular, com boias/flutuadores na borda superior e chumbos na borda inferior. Ficam fixas ao fundo por meio de poitas e são sinalizadas com bóias rudimentares feitas com varas de bambu, pedaos de isopor e bandeiras de plástico, geralmente sacos de lixo. O comprimento das redes varia de 30 a 60 metros, com uma altura que varia de 1,5 metros até aquelas que ocupam toda a coluna d'água. |
Malhas utilizadas - 5 a 60 cm entre nós opostos |
Capturas principais - linguado, corvina, salteira, betara, cação, bagre, mistura. |
(Misturas são as espécies de pequeno porte e de baixo valor comercial, que podem servir de alimento para o próprio pescador) |
O caceio consiste em deixar à deriva uma rede de emalhar, de formato também retangular e com bóias e chumbos, que pode ultrapassar 2 km de extensão, com malha de 4,5 a 5 cm entre nós opostos, presas ou não à embarcação. É uma pratica bastante difundida na orla entre Matinhos e Pontal do Sul.
O caceio-redondo é quando se deixa a rede em semi-cirunferncia e, se houver estímulos sonoros (remo, motor) para levar o cardume de encontro à rede, é chamado de lance batido. Uma variação é o caracol, em que a canoa a motor, puxando a rede, faz uma espiral de fora para dentro em torno do cardume, estreitando o cerco progressivamente. |
Malhas utilizadas - 4 a 12 cm entre nós opostos |
Capturas principais - Caceio comum - camarão-branco, cavala, salteira, anchova, pescada, corvina, betara, paru, cação, tainha e mistura; |
Capturas principais - Caceio redondo - pescada, pescadinha, camarão, mistura, betara. |
O espinhel é uma sequncia de 20 a 300 anzóis, presos em um cabo, fixo com poitas e sinalizados com bóias na superfície. É dirigido para espécies de fundo do interior das baías. |
Capturas principais - badejo, garoupa, caranha, bagres, miraguaia, salteiras, cações, corvina e pescada. |
O arrasto de fundo, de portas ou pranchas, arrasta uma rede pelo fundo marinho para capturar principalmente camarões.
É praticado fora das baías em diferente escalas, de acordo com a autonomia e alcance da embarcação. Embarcações menores operam com uma rede com 3 a 4 braças de boca (± 150 cm).
Os barcos maiores operam com 2 redes de 6 a 8 braças. As redes para os camarões são diferentes entre as espécies. Mais de de 60% do que é capturado é descartado. Essa sobra (fauna acompanhante) é composta por cerca de 62 espécies de peixes e 41 espécies de invertebrados marinhos. |
Capturas principais - camarão sete-barbas, camarão branco e mistura. |
PRINCIPAIS RECURSOS PESQUEIROS UTILIZADOS
Já foram identificadas mais de 72 espécies (19 famílias) de interesse comercia na região, correspondendo a 27 tipos de recursos pesqueiros, denominados por 56 nomes populares.
Algumas Características dos Recusros
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32 espécies são capturadas pelas redes de arrasto de fundo, 23 espécies em redes de emalhe, 20 espécies em linhas de mão, 20 espécies em espinhel, 10 espécies em rede de cerco, 5 espécies em tarrafas e 4 espécies em artes de anzol. |
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35 espécies apresentam uma estratégia de crescimento médio, 21 espécies crescimento lento e 17 espécies crescimento rápido; |
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52 espécies tem o comprimento máximo de 9 a 99 cm, 16 espécies de 100 a 199 cm e 4 espécies com comprimento maior que 200 cm; |
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46 espécies transitam entre a costa e as baías, 16 espécies preferem o ambiente costeiro, 7 espécies o ambiente de plataforma e 2 espécies vivem nas ba’as; |
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26 espécies preferem viver próximas ao fundo e 46 ocupam a coluna d'água; |
Nome Vulgar - caranguejo; cranguejo-do-mangue . |
Família - Ocypodidae |
Espécie - Ucides cordatus | .
Comprimento Máximo - largura da carapaça - 13 cm. |
Crescimento - médio. |
Fontes de Alimento - folhas de mangue. |
Distribuição - manguezais ao redor das baías. |
Captura - com as mãos. |
Nome Vulgar - camarão sete-barbas, camarão-ferro. |
Família - Penaeidae |
Espécie - Xiphopenaeus kroyeri. |
Comprimento Máximo - 14 cm. |
Crescimento - rápido. |
Fontes de Alimento - detritos. |
Distribuição/Ocorrência - costa e plataforma. |
Captura - (malha em cm entre nós opostos) - rede de arrasto (20 no pano e 15 no ensacador). |
Nome Vulgar - camarão sete-barbas, camarão-ferro. |
Família - Penaeidae |
Espécie - Xiphopenaeus kroyeri. |
Comprimento Máximo - 14 cm. |
Crescimento - rápido. |
Fontes de Alimento - detritos. |
Distribuição/Ocorrência - costa e plataforma. |
Captura - (malha em cm entre nós opostos) - rede de arrasto (20 no pano e 15 no ensacador). |
Nome Vulgar - linguado. |
Família - Paralicthydae |
Espécie - Paralichthyus isosceles,
P. Orbignyanus, P. Sosceles, P. patagonicus. |
Comprimento Máximo - 26 a 88 cm. |
Crescimento - lento e médio. |
Fontes de Alimento - cefalópodos, crustáeos e peixes. |
Distribuição/Ocorrência - plataforma, costa e baías. |
Captura - (malha em cm entre nós opostos) - rede de cambau (9 e 10), fundeio (14 a 22). |
Nome Vulgar - tainha, parati-olho-de-fogo, parati, parati-guaçu, tanhota. |
Família - Mugilidae |
Espécie - Mugil liza, M. platanus,
M. incilis, M. curema, M. curvidens, M. gaimardianus. |
Comprimento Máximo - 27 a 100 cm. |
Crescimento - médio e rápido. |
Fontes de Alimento - organismos que vivem sobre o fundo. |
Distribuição/Ocorrência - costa e baías. |
Captura - (malha em cm entre nós opostos) - rede de cambau (5 a 10), fundeio (5 a 13), caceio (4 a 7), cerco (11). |
Nome Vulgar - badejo-amarelo, badejo-de-areia, badejo-ferro, badejo-mira, badejo-quadrado, badejo-tigre, badejo-branco. |
Família - Serranidae |
Espécie - Mycteroperca interstitialis, M. microleps, M. venenosa, M. rubra, M. Bonaci, M. tigris, Epinephelus niveatus. |
Comprimento Máximo - 84 a 150 cm. |
Crescimento - lento. |
Fontes de Alimento - peixes e crustáceos . |
Distribuição/Ocorrência - costa e plataforma. |
Captura - espinhel. |
Nome Vulgar - pescada-amarela, pescada-branca, pescada-cambucu, pescada-galheteira, pescada-maria-mole, pescada-banana, pescada-membeca, pescadinha, tortinha. |
Família - Scianidae |
Espécie - Cynoscion acoupa, C. leiarchus, C. virescens, C. microlepidotus, C. striatus, Nebris microps, Macrodon ancylodon, Isopisthus parvipinnis |
Comprimento Máximo - 25 a 115 cm. |
Crescimento - médio. |
Fontes de Alimento - peixes e camarões. |
Distribuição/Ocorrência - costa e baías. |
Captura - (malha em cm entre nós opostos) - rede de fundeio (5 a 22), caceio (5 a 7). |
Nome Vulgar - pescada-amarela, pescada-branca, pescada-cambucu, pescada-galheteira, pescada-maria-mole, pescada-banana, pescada-membeca, pescadinha, tortinha. |
Família - Centropomidae |
Espécie - Centropomus parallelus, C. undecimalis |
Comprimento Máximo - 72 cm. |
Crescimento - médio. |
Fontes de Alimento - peixes e crustáceos. |
Distribuição/Ocorrência - costa e baías. |
Captura - (malha em cm entre nós opostos) - rede de cambau (5 a 7), fundeio (6 a 22), caceio (5 a 7). |
Nome Vulgar - peixe-espada. |
Família - Trichiuridae |
Espécie - Trichiurus lepturus |
Comprimento Máximo - 234 cm. |
Crescimento - médio. |
Fontes de Alimento - peixes. |
Distribuição/Ocorrência - costa e baías. |
Captura - vários tipos de redes. |
Nome Vulgar - anequim. |
Família - Lamnidae |
Espécie - Isurus oxyrincus |
Comprimento Máximo - 400 cm. |
Crescimento - lento. |
Fontes de Alimento - peixes. |
Distribuição/Ocorrência - plataforma. |
Captura - (malha em cm entre nós opostos) - rede de fundeio (12 até 60), rede de caceio (12). |
Nome Vulgar - azeiteiro, cação-frango e tubarão-martelo. |
Família - Carcharhinidae |
Espécie - Sphyna lewini, Rhizoprionodon lalandei, Carcharhinnus porosus |
Comprimento Máximo - 70 a 400 cm. |
Crescimento - lento. |
Fontes de Alimento - peixes. |
Distribuição/Ocorrência - plataforma. |
Captura - rede de fundeio (12 até 60); caceio (12). |
Nome Vulgar - Oveva. |
Família - Scianidae |
Espécie - Larimus breviceps |
Comprimento Máximo - 31 cm. |
Crescimento - médio. |
Fontes de Alimento - camarões. |
Distribuição/Ocorrência - costa e baia. |
Captura - vários tipos de redes. |
Nome Vulgar - Anchova. |
Família - Pomatomidae |
Espécie - Pomatomus Saltatrix |
Comprimento Máximo - 130 cm. |
Crescimento - médio. |
Fontes de Alimento - peixes. |
Distribuição/Ocorrência - costa e plataforma. |
Captura - (malha em cm entre nós opostos) - vários tipos de rede. |
Nome Vulgar - guaivira, sororoca, saltera. |
Família - Carangidae |
Espécie - Oligoplitessaliens, O. Saurus palometa |
Comprimento Máximo - 35 a 50 cm. |
Crescimento - médio. |
Fontes de Alimento - peixes e crustáceos. |
Distribuição/Ocorrência - costa e plataforma. |
Captura - (malha em cm entre nós opostos) - rede de fundeio (8 a 17), caceio (10 a 11). |
Nome Vulgar - manjuba. |
Família - Engrulidae |
Espécie - Anchoa lepidentostole, A. filefera, A. lyilepis, A. parva, A. spinifer, A. tricolos, Anchoviella brevirostris, Cetengraulis edentulus |
Comprimento Máximo - 9 a 24 cm. |
Crescimento - médio a rápido. |
Fontes de Alimento - plâncton e peixes . |
Distribuição/Ocorrência - costa e baia. |
Captura - (malha em cm entre nós opostos) - rede de irico. |
Nome Vulgar - betara, papa-terra. |
Família - Scianidae |
Espécie - Menticirrus americanus,
M. littoralis |
Comprimento Máximo - 48 a 50 cm. |
Crescimento - médio. |
Fontes de Alimento - moluscos e crustáceos . |
Distribuição/Ocorrência - costa e baías. |
Captura - Captura (malha em cm entre nós opostos) - rede de fundeio (5 a 7), caceio (7) |
Nome Vulgar - bagre-amarelo, bagre-cinza, bagre-urutu. |
Família - Ariidae |
Espécie - Cathrops spixii, Netuma barba, Genidens genidens |
Comprimento Máximo - 30 a 100 cm. |
Crescimento - lento a rápido. |
Fontes de Alimento - detritos, invertebrados, moluscos e crustáceos . |
Distribuição/Ocorrência - costa e baías. |
Captura - (malha em cm entre nós opostos) - rede de fundeio (8 a 22), espinhel |
Nome Vulgar - peixe-galo, peixe galo-de-penacho. |
Família - Carangidae |
Espécie - Selene setapinnis, S. vomer |
Comprimento Máximo - 50 cm. |
Crescimento - médio. |
Fontes de Alimento - peixes e crustáceos. |
Distribuição/Ocorrência - costa. |
Captura - vários tipos de redes |
Nome Vulgar - garoupa-gato, garoupa-pintada, garoupa-são-tomé, garoupa verdadeira, garoupa senhor-de-engenho. |
Família - Serranidae |
Espécie - Alphestes afer, Epinephelus adscensionis, E. morio, E. guaza, Acanthistius brasilianus |
Comprimento Máximo - 33 a 125 cm. |
Crescimento - lento. |
Fontes de Alimento - peixes, crustáceos e invertebrados. |
Distribuição/Ocorrência - costa e plataforma. |
Captura - espinhel |
Nome Vulgar - paru, enxada. |
Família - Ephippidae |
Espécie - Ichaetodipterus faber |
Comprimento Máximo - 91 cm. |
Crescimento - médio. |
Fontes de Alimento - invertebrados associados ao fundo. |
Distribuição/Ocorrência - costa e baía. |
Captura - vários tipos de redes. |
Nome Vulgar - corvina. |
Família - Scianidae |
Espécie - Micropogonias furnieri |
Comprimento Máximo - 75 cm. |
Crescimento - médio. |
Fontes de Alimento - crustáceos, moluscos e poliquetos. |
Distribuição/Ocorrência - costa e baía. |
Captura - (malha em cm entre nós opostos) - rede de fundeio (8 a22). |
Nome Vulgar - bicuda, barracuda. |
Família - Sphyraenidae |
Espécie - Sphyraena guachancho, S. tome |
Comprimento Máximo - 45 a 200 cm. |
Crescimento - lento a médio. |
Fontes de Alimento - peixes e crustáceos. |
Distribuição/Ocorrência - costa e baías. |
Captura - vários tipos de redes. |
Nome Vulgar - cavala, sororoca. |
Família - Scombridae |
Espécie - Scomberomorus cavalla, S. Brasiliensis |
Comprimento Máximo - 125 a 184 cm. |
Crescimento - lento a médio. |
Fontes de Alimento - peixes. |
Distribuição/Ocorrência - costa e plataforma. |
Captura - (malha em cm entre nós opostos) - rede de fundeio (8 a 17), caceio (7 a 11), cerco (11). |
Nome Vulgar - peixe-porco. |
Família - Monocanthidae, Balistidae |
Espécie - Aleterus heudelotti, A. monocerus, A. schoepfi, Monocathus ciliatus, Stephanolepis hispidus, Balistes carolinensis |
Comprimento Máximo - 20 a 76 cm. |
Crescimento - rápido. |
Fontes de Alimento - algas, invertebrados associados ao fundo e crustáceos . |
Distribuição/Ocorrência - costa e plataforma. |
Captura - vários tipos de redes. |